segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DESLIGAR A TOMADA

O átrio do prédio onde moro é uma espécie de amplificador acústico do que se passa nas escadas. Hoje acordei com a habitual algazarra de porteira, miúdo de que toma conta (um tal de João que as más-línguas rotulam erroneamente de futuro namorado da Maria), e companhia de empregadas domésticas, carteiros, inquilinos e outra gente que por lá pára. Agradeci silenciosamente o facto pois acertara mal o despertador. Depois ainda fiquei mais contente quando saí com a Maria rumo à escola, passando pelo átrio vazio e evitando assim de ouvir o habitual comentário da porteira ao resto da plateia: "Haviam de os os ver a rirem-se um para o outro! É uma beleza!"

Eu juro que isso só aconteceu uma vez. E foi há cinco ou seis meses. O pior é que não este amplificador acústico não tem ficha para desligar da tomada. uffff

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PALAVRAS (CERTAS) PARA QUÊ?

A palavra "mamã" serviu, a certa altura, para a Maria chamar ou referir-se à mãe e também ao pai. Tudo corrido a "mamã", portanto, que aqui não há diferenciação de género! Hoje de manhã, parece ter começado a reprogramação do "papá". Não estou triste. Afinal de contas, só venho depois de "bebé, "luz", "ão ão" (cão), "pé", "ó-ó" (fronha para adormecer), "xux" (chucha) e uma espécie de "sa-pa-to".