Grrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaauuuu. A Maria aprendeu como faz o leão. Ainda é um leãozinho, mas já é feroz. Podia ser o animal da cantilena que utilizamos como estratagema para as refeições mais complicadas. Novamente um legado da tia Tita. Funciona melhor com alguém que acompanha a música com gestos. O palhaço de serviço, portanto.
Vou à caça do leão, vou à caça do leão [corpo a balançar a fingir marcha]
Caçarei o maior, caçarei o maior! [punho cerrado em sinal de alguma soberba]
Não tenho medo, não tenho medo! [voz fininha e dedo a oscilar num vai e vem de não]
Ah! O que é isto?! Ah! O que é isto? [mão estendida por cima dos olhos, a avistar algo longínquo, depois mãos nas ancas em pose de interrogação]
É uma árvore! Uma graaaaaaaaaaaaaande árvore! [braços a fazer um círculo graaande]
Vou trepar! Tchck! Tchck! Tchck! Tchck! [gestos a fingir que trepamos]
A história repete-se com um rio, uma casa, uma gruta e seja lá o que for necessário até acabar a comida no prato. Depois finaliza-se substituindo a parte do “É uma…” por esta:
Tem dois olhos… Tem duas orelhas… Tem um nariz… Tem uma juba?!... Tem uma boca!?... Tem uma língua!!?... Tem dentes!!!?!?... AI, É UM LEÃO!! VOU FUGIR, VOU FUGIR!!!
Quando é o pai a fazer de mimo, ponho-me a correr quase sem sair do mesmo sítio enquanto grito (com a voz fininha) o “vou fugiiiir”. A Maria gosta que esta parte tenha bis. E com o tempo aprendeu a acompanhar com o abanar das mãos a parte do “não tenho medo” e com o braço estendido a parte do “uma graaaaaaaaaaande…”.
O próximo passo, agora que já aprendeu a rugir como um leão, deve ser ir atrás do pai medricas para devorá-lo. Aiiii, vou fugir, vou fugir!!!
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