sábado, 13 de junho de 2009

ATÉ À VISTA, MEU RAPAZ

A alegria de ser uma menina contrastou com a tristeza de ter de dizer adeus ao meu filho imaginário. De repente, parecia que o bebé a nadar em líquido amniótico na barriga da mãe era um estranho. Não o conhecia, ou melhor, não a reconhecia. Onde está o meu menino? Já estava tão habituado à ideia... Levou algum tempo mas depois... Depois foi a alegria imensa de saber quem vinha efectivamente a caminho. A Maria.
Ah, e o que é feito do medo e das viagens no papel, do nem penses? Não preciso de dizer que as mulheres são o sexo mais forte. Ou pelo menos mais convincente, pelo menos quando querem. E uma vez embarcado na aventura, marinheiro me tornei.
Como para todas as viagens efectuadas, procurei informar-me o máximo possível e, ao mesmo tempo, deixar espaço – mental sobretudo - para o acaso e o fora de rota. Nunca gostei de viajar à base de predefinições totalitárias. O percurso deve ter a flexibilidade suficiente para suportar abanões (sob pena de tudo poder desmoronar-se ao menor toque) e evitar que se torne numa empreitada demasiado controlada e asséptica.
Dito isto, gostei da perspectiva de não vir a ter jactos de xixi direccionados à minha cara quando mudar uma fralda. No fundo, eu bem sabia que era muito melhor ter uma menina...

1 comentário:

Agridoce disse...

Maria é nome de sopeira mas pronto...
ehehehehehehehehehehehehh
Não concordo nada com essa de que as mulheres são o sexo forte, amigo!
Só se for porque não o gastam (o sexo, tás a ver, não o gastam, não o usam, ele fica forte...)...enquanto nós o delapidamos à parva!!!!
ehehehehehehehehehheeh
É verdade. Ouve-se tanta imbecilidade quando está um primeiro filho para nascer, que é aflitivo. Devias escrever um livro com todos os disparates que se ouve dos 'mais velhos'. As vozes da 'sabedoria' popular. Os disparates dos pediatras que percebem tanto de crianças como eu de chinês, etc, etc.